domingo, 17 de junho de 2007

TEMA DA SEMANA


O FUTURO É HOJE!

Meus amigos, os tempos que se vivem no basquetebol Português são de grande indefinição, mas parece que ninguém com responsabilidades está disposto a tomar medidas.

A Liga adia, a Federação remete-se ao silêncio, alguns clubes reforçam-se sem saber exactamente em que competição vão jogar e ninguém põe mão a isto. Veja-se o caso da Ovarense que, pelos vistos, já tem contrato com pelo menos três estrangeiros.

Mas está tudo à espera de quê?

A federação já devia ter tomado a iniciativa de propor a inclusão dos clubes da Liga na Proliga, mudando os regulamentos, mudando até o nome se preciso for, mas mantendo aquilo que é vital para o desenvolvimento da modalidade:
Aposta nos jogadores Portugueses, estrangeiros de qualidade e uma nova campanha de promoção da modalidade, acabando de vez com a hipoteca das transmissões televisivas à televisão do estado.

Proponho um campeonato de 24 ou mais clubes, dividido por sorteio em A1 e A2, ou até dividido entre Norte e Sul, com jornadas entre zonas e jornadas cruzadas, campeão Norte, campeão Sul, campeão da fase regular, play-off e play-out, para que a competição não acabe demasiado cedo para alguns.

Ficam aqui algumas ideias, não sei se boas se descabidas, mas para o futuro da modalidade é urgente começar por algum lado. Este é o meu contributo, gostava de ver o vosso.

Em caso de dificuldade em publicar o seu comentário, faça o favor de o enviar para o email julio.senos@gmail.com , que eu terei todo o gosto em publicar.

6 comentários:

Anónimo disse...

Realmente, se não houver Liga, na próxima época, as 7 equipas terão de jogar de alguma forma.

A ideia de 24 equipas divididas em 2 zonas com o esquema à americana, parece boa, mas permanecem algumas questões:

A liga aceita mais estrangeiros que a federação. Como fazer agora?
Há clubes da Liga que têm contrato com 3 e mais estrangeiros, julgo.

Esse problema pode dificultar a solução

JC disse...

A liga deixar de existar é o mesmo que retroceder cerca de dez anos.
Nenhuma equipa da ProLiga treina o suficiente para fazer desenvolver os seus atletas.

A Seleção Nacional chegou onde chegou, porque desde o aparecimento da Liga que os Clubes nela inseridos conseguiram arranjar condições de trabalho onde estes atletas se poderam desenvolver
.
Se não vejamos o único atleta que o ano transato esteve na seleção nacional e este ano jogou na ProLiga, este ano não teve capacidade para lá ir uma só vez. E nem sequer foi atlata para fazer grande diferença no clube onde esteve. (Será que foi por treinar menos de metade das horas por semana)

Para o Basquetebol crescer é preciso treinar mais e no modelo competitivo da ProLiga isso nunca vai acontecer.

Uma competição com 24 equipas dá um numero exorbitante de jornadas, não estou a ver os atletas amadores da ProLiga a fazerem 2 e 3 jogos por semana.

Sejamos realistas ou há profissionalismo e o basquetebol cresce e desenvolve-se.
Ou então não há profisionalismo e andamos a brincar ao basquetebol. Com jogos giros com competitividade... mas sem nenhuma qualidade.

Anónimo disse...

De acordo com a tua proposta, só que infelizmente não vai para a frente.O Basquete continua a ser gerido por uma cambada de incompetentes e enquanto assim fòr, só sairão medidas a beneficiar os "grandes".
Acontece que irá sair uma proposta a defender os interesse dos "ex.liga" e se os clubes da Proliga tiverem coragem ( o que é difícil), garanto que não haverá competição em 2007/2008, tantos são os problemas insanáveis que uma nova competição arrasta.Vamos aguardar, mas preparem-se os verdadeiros amantes do basquete para suportar o que aí vem.E não falta muito....
Penso também que, para que novas e boas realidades, tem que haver colapso total e é isso que desejo para o Basquetebol.Incompetentes para a rua e novas mentalidades na modalidade,já!!!

Júlio Senos disse...

Caro Júlio ( Coelho )Depois de ler atentamente o seu comentário estou tentado em concordar que o basquetebol regredirá alguns anos, mas na vida por vezes temos de dar um passo atrás para podermos no futuro dar dois em diante.
Quanto ao progresso do jogador nacional, pergunto qual? O Perdigão, o Fernando Neves, o Rui Mota,o Nuno Cortez, o Filipe da Silva,o João Manuel,ok o João Figueiredo fez um grande campeonato , mas no global o crescimento foi zero.
O profissionalismo não se vê só no facto de treinar duas vezes por dia , mas na forma como se treina, ou acha que os jogadores da selecção de rugby são menos profissionais do que a maioria dos nosso atletas profissionais de basquetebol?

Anónimo disse...

Olá Julio

Quando quiseres podemos falar mais um pouco sobre as diferentes
opiniões que temos em relação ao basquetebol nacional.
Não é que me incomode escrever em público, mas consigo me expressar
melhor quando estou frente a frente a conversar.

Em relação aos atletas que mencionas, apenas confirmas o que me dizes,
se esses jogadores não trabalhassem o que trabalham (sim com pouco
rigor, daí o seu menor desenvolvimento) ainda estavam bem piores.

Mas para aqueles que sabem que podem ter futuro no baquetebol... as
coisas são diferentes.
Miguel Minhava é um deles.
Se não treina-se o que treina, nunca chegaria onde chegou.

Outro exemplo oposto, que não chega, porque não quer ou não treina
para isso é o Daniel Felix (potencial não lhe falta)

Outro exemplo é o base Mario Fernandes está em Espanha a dar cartas
(Sim numa liga mais baixa). Mas se não treina-se o que treinou nunca
tinha lá chegado.

João Reveles outro exemplo, quanto mais treinam mais evoluem.

Agora posso é dar-te razão que temos demasiados estranjeiros a
competir na lIga. Isso plenamente de acordo. Eu punha no máximo 3 de
qualquer nacionalidade. E renovava o stoc de treinadores.
Dirigentes????? porque é que se aposta sempre nos mesmos????

Quanto á comparação que fazes com o Rugby. Estamos a falar de um nicho
de competição. Não podemos comparar o desemvolvimento do basquetebol
na europa em comparação com o Rugby.
Existem muito menos equipas de rugby na europa, não sei se existem
competições profissionais dessa modalidade. Quantas?

O que quero dizer com isto é que se formos todos amadores temos todos
as mesmas condições para lá chegar.

No Basquetebol é bem diferente... Se queremos ser alguma coisa a nivel
europeu... temos de estar como os europeus. E aí temos de trabalhar
tanto ou mais que eles... Como é que se teina lá fora...
No Rugby são amadores lá fora... logo o patamar a subir é bem menor.
Isto sem desprestigiar o feito, pois também existem profissionais da
modalidade no estranjeiro.

São realidades diferentes.

O Problema do Basquetebol Nacional está sem dúvida na falta de coragem
dos nossos dirigentes (das equipas) em tornarem os Clubes em empresas
de desporto. Em que o objectivo é formar atletas e proporcionar
espectáculo.

No Futebol começamos agora a dar os primeiros passos, no basquetebol
temos 2 bons exemplos de estruturas bem montadas e com projectos
solidos. Demoraram cerca de dez anos a la chegar, mas traçaram bem o
seu rumo, construiram estratégias, adaptaram-nas e foram atrás desse
objectivo.

Sou claramente a favor do profissionalismo.... mas não só do
profissionalismo dos atletas. Um Clube profissional tem de ser
profissional no seu todo. Com as pessoas a assumirem essa
responsabilidade e esse compromisso. Com uma gestão rigorosa.
Sem uma gestão rigorosa e sem estratégia entramos nos buracos chamados
Leiria e Aveiro Basket.

Não sei se foram projectos totalmente profissionais. Mas que foram
muito mal geridos aí isso foram.

Podemos continuar quando quiseres... a beber uma cerveja talvez.

Anónimo disse...

Este é um comentário á imagem do autor...Blá,Blá,Blá....trêtas....
Como sempre, muita parra e pouca uva ou seja muita teoria e prática,zero!