Afinal havia mais jogos de preparação agendados do que eram conhecidos.
Alguns decidiram começar a preparar a sua equipa para os confrontos que se avizinham às escondidas. Obviamente, estou a falar de jogos de bastidores, com o Presidente da Liga a preparar-se para acabar de vez com o Basquetebol.
Mas será que esta gente não apanha vergonha na cara!!!!!!!!!!
Paulo Mamede vem novamente questionar a legitimidade da Proliga, competição que no ponto de vista da LCB «é ilegal».
«Queria que alguém me explicasse o que é mais legítimo, se o acesso por direito desportivo ou por convite. Essa aceitação de clubes está a ser feita mediante critérios que não estão escritos em lado nenhum e que não foram submetidos a parecer de ninguém»
Pois, mas a A.D.Vagos foi da C.N.B.1 directamente para a Liga.
«O Queluz, por exemplo, saiu da Liga para a Proliga sem cumprir os compromissos assumidos com jogadores, treinadores e restantes clubes profissionais, que aceitaram a participação do Queluz no campeonato da época passada mediante um compromisso escrito»
Pois e o que é que o senhor fez para que tal não acontecesse? Ou está a tentar dizer-nos que o campeonato da Liga da época passada foi ILEGAL?
E já agora o Lusitânia já pagou, por exemplo, ao João Figueiredo?
«Em directo entendimento com os clubes filiados, a LCB vai pedir, junto do presidente da Assembleia Geral da FPB (Armando Rocha), a verificação da legitimidade de uma competição que, do nosso ponto de vista é ilegal»
«é uma competição onde não existe democraticidade na participação»
Boa, e aproveite e peça também para a comissão que avalia as candidaturas das equipas da Liga para reunir na mesma altura.
«A Proliga tem outro tipo de condicionalismos que não são certificados por ninguém. Isso contraria as regras, no que respeita ao exercício de competências delegadas pelo Estado. Porque é que os terceiro e quarto classificados da CNB1 (terceiro escalão) não sobem e esses lugares são ocupados por clubes que não foram despromovidos no campeonato da Liga»
Porque se calhar preferem fazer como o Vagos, e como o Terceira que esteve com um pé na Liga.
«é preciso saber se é legítimo que existam em Portugal uma competição profissional que se obriga a um conjunto de obrigações e uma outra dita não profissional, ou amadora, com tiques de profissionalismo».
«Organizamos uma prova que assume as obrigações perante o Estado, ao passo que a federação organiza uma competição onde não é necessário fazer prova de boa relação com o Estado para participar. Essas questões (cumprimento dos clubes com a segurança social e finanças) não estão a ser verificadas»
Meu Caro, não queremos saber como é que se processavam as coisas no seu tempo de dirigente em Almada. Lembra-se?
«apurar se os estrangeiros que participam na Proliga estão legalmente em Portugal, se têm visto de trabalho, número de segurança social e se estão inscritos nas finanças para efectuarem descontos».
«A LCB obriga-se perante o Estado, apesar de não receber apoios públicos, a cumprir um conjunto de regras que são para todos os portugueses. A Federação organiza uma prova onde isso não é condição para participar»
Mas quais regras?????
«um dos problemas mais graves é o facto de o basquetebol ter passado de segunda para quinta ou sexta modalidade praticada em Portugal, uma queda que é da responsabilidade da federação».
«Esse é que é um problema muito grave e que condiciona tudo o que acontece actualmente. A responsabilidade, nesta matéria, é da federação, sem dúvida nenhuma»
Paulo Mamede recorda que, entre os 12 jogadores que representaram «de forma brilhante Portugal no recente Europeu, apenas dois (Paulo Cunha e Miguel Miranda) passaram, durante um período reduzido, por centros de alto rendimento».
«Temos cada vez menos clubes e praticantes capazes de alimentar competições de melhor nível. Face a este cenário, o basquetebol português tem de levar uma grande volta e não me parece que seja uma pessoa que está lá (na federação) há 16 anos, e que assistiu a esta regressão, que tenha condições para liderar este processo», considerou o presidente da LCB.
Ora cá está o verdadeiro PROBLEMA!!!!!
MAS NÃO FOI SOB A SUA DIRECÇÃO QUE A LIGA PERDEU 8 DOS 16 CLUBES INSCRITOS?
E os senhores parecem-me um pouco confusos. Ora dizem que o mérito da selecção se deve aos clubes da Liga porque trabalham melhor, ora culpam a Federação e os centros de alto rendimento mas esquecem-se de contabilizar os estrangeiros que ao longo deste tempo de Liga Profissional passaram pelo basquetebol Português.
Umas vezes é: A Selecção progrediu porque os atletas são profissionais.
Outras já é : Para nós é um problema de profissionalismo, tanto trabalhamos com Espanhóis, Italianos, Gregos ou quem vier.
Esta parte final passou a estar no plural porque infelizmente este senhor ainda não está sozinho.
Enfim já não há pachorra e não há quem demita este senhor.
Os próximos dias prometem.
7 comentários:
É o estrebuchar de um páraquedista que está a ver o seu "tacho" a fugir-lhe das mãos.
Num país a sério, este sr.depois do que fez aquando da presidência do BCA, estava a ver basquete aos "quadradinhos".Mas como estamos em Portugal...
O tempo em que as pessoas tinham vergonha na cara, já lá vai....
Pela peça descrita fico com a senssação que não gostas de basquetebol ao mais alto nível.
Gostas de basquetebol praticado por amadores com mais dois Americanos.
Concordo com o exagero do nº de estranjeiros permitidos nos campeonatos da Liga... à muito que este nº deveria ter sido ajustado á nossa realidade e de alguma forma contornado uma regra imposta pela União Europeia... recosdas-te.
Mas a FPB também não legitimidade legal para de uma forma ''santa'' afirmar que desconhece qualquer pagamento de ordenados a jogadores da Pròliga porque são todos amadores.
Eu também pago os meus impostos e todos os que trabalham deviam pagar os seus.
Quanto á perda do numero de equipas da Liga deve-se unica e exclusivamente com a falta de dirigentes profissionais nestes mesmos clubes que se dizem profissionais.
Mas isto não é falar do jogo... os jogadores é que jogam e é pena que sejam os menos protegidos neste ping pong.
Para dar valor aos jogadores é preciso dár-lhes condições de trabalho e pagar-lhes ordenados para serem profissionais. Desta forma os atletas poderam evoluir fisica e técnica e tácticamente para poderem dare bons espectaculos.
Se escolhermos fazer um campeonato em que os jogadores não têm condições para evoluir física e técnicamente porque não têm tempo para treinar, e para ajudar juntamos dois Americanos do péssimo refugo que possa existir... entam estamos a desvalorisar todos os nossos atletas.
E é pena porque temos muitos que gostariam de ter tido a oportunidade de treinarem ao mais alto nível.
Quanto a mim a FPB esta a dar uma morte lenta ao Basquetebol português.
Qual é o interesse da federação em acabar com a liga??
Não fazia mais sentido exigir da liga mais visibilidade ao jogador nacional...?
Exigir da liga um correcto comportamento no cumprimento dos pressupostos para um desenvolvimento dos jogadores portugueses?
Incentivar a que os Clubes cumpram os seus compromissos financeiros podendo ter sanções ao nível das competições federativas.
Ainda não consegui perceber qual é o teu ''odio'' pelos jogos de maior qualidade e continuas a apreguar os jogos sem ritmo e sem belesa táctica e técnica como são os jogos da PróLiga.
Pensava que gostavas de ver basquetebol... mas afinal gostas mais de ver jogos que paressem muitas vezes solteiros contra casados.
Júlio,
Eles andam aí!!
Já tens o previlégio de comentários de "coachs" ditos da des"liga", talvez nervosos a vêr o tacho a fugir.Ou então "aprendizes de feiticeiros".Uma coisa te digo, amigo Júlio:A esmagadora maioria das pessaoas do basquete, pensam como tu, logo, continua.Entretanto, como diz o ditado:"Os cães ladram, mas a caravana...."
O basquetebol português só pode evoluir se o profissionalismo tb evoluir. Isto parece claro. Ou a Espanha, Italia ou Alemanha são mais fortes do que nós porque têm competições como a Proliga? É claro que não.
Isto aplica-se no basquetebol e em todas as modalidades. Os tempos do amadorismo acabaram. Desporto ao mais alto nível hoje, é sinonimo de profissionalismo.
Agora, que a nossa Liga não está bem, isso tb é verdade. Mas o futuro não pode passar pelo fim da Liga, antes pelo crescimento e desenvolvimento da Liga.
Abraço.
Mas ,ó sr. Neves como quem não tem dinheiro não tem vícios, se calhar é preferível não embarcarmos em grandes iates porque com a tempestade que Portugal se encontra a probabilidade de se afundar é mais que certa, não?
Claro, mas isso não significa que o caminho não seja o do profissionalismo. Ou vamos andar sempe a desculpar-nos que não estamos ao nível dos outros pq somos amadores, como ainda recentemente nos fartámos de ouvir com o rugby.
A Liga com oito equipas é claramente uma Liga debilitada mas prefiro ter oito equipas a cumprir do que 14 com 4/5 a não pagar a ninguem.
Gostar de basquetebol de qualidade, eu gosto.
Ser contra o profissionalismo, não sou.
Quanto mais condições dermos aos atletas Nacionais, mais evoluímos, concordo.
Nada me move contra o Basquetebol,sou aliás dos que mais divulga a modalidade(deve com certeza saber quantas rádios fazem directos de basquetebol em Portugal).
O problema não é ser contra o profissionalismo, o problema é saber que profissionalismo e este não é de certeza, ou acha que fui eu que convenci tantos clubes a desistir,
Profissionalismo dos dirigentes é outra conversa que não engulo, os do Aveiro Basket eram e....
Os da PT eram e...
Os da Liga têm sido e ... é o que se sabe, os campeonatos são mal organizados, a promoção é nula. Sabe quanto é que a Liga já distribuiu de receitas pelos seus associados?
Sabe que alguns dos clubes que abandonaram a liga ainda têm créditos nesta instituição?
Apenas sou a favor do basquetebol, e perfilho da ideia de que, podemos dar hoje um passo atrás, para depois darmos dois em diante.
Sou a favor de pararmos para pensar, unir esforços, chamar para a discussão as pessoas que gostam do basquetebol, sejam elas profissionais ou não e encontrarmos um rumo para a modalidade.
Jogos de solteiros e casados na Proliga, (não percebo qual o seu ódio em relação ao amadorismo), na Liga nem sempre se joga bem, mas na Proliga também não se joga tão mal como quer fazer crer.
Quanto ao exemplo Espanhol não deve pensar que as ligas LEB nasceram todas profissionais pois não?
Um abraço amigo a todos quantos participam nesta troca de ideias de forma cordial
Júlio Senos
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