segunda-feira, 22 de janeiro de 2007
O TEMA DA SEMANA
O basquetebol voltou este fim de semana a viver emoções que há algum tempo andavam afastadas dos pavilhões.
Com efeito, a final de domingo entre Lusitânia e Benfica levou 3500 adeptos da modalidade ao pavilhão de Vagos, provando que a modalidade continua a ser rainha na nossa região.
Feito o balanço, a organização esteve em bom plano e o público excelente.
Mas e o basquetebol praticado?
E a qualidade dos intervenientes?
Salvo 3 ou 4 excepções, a prestação dos jogadores nacionais foi de baixo nível nuns casos, e escassa noutros.
Tudo isto para perguntar se em ano de Europeu de Basquetebol, estamos a dar os passos correctos
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Saudações desportivas,
Apesar de não ter estado presente no pavilhão, segui com alguma atenção os jogos da taça da liga, na esperança de mudar a minha opinião acerca da qualidade desta liga "moribunda", propriedade de alguns (poucos) "cardeais" do nosso Basquete.E se tinha uma opinião negativa sobre o estado desta liga, ainda mais negativa se tornou após a realização desta fase final, senão vejamos:
- A afluência de público continua muito escassa (á excepção da final, pois o Glorioso arrasta multidões, sobretudo aqueles que gritam por penaty ás faltas perto do cesto), e assim continuará enquanto o produto a vender for
paupérrimo a preços de luxo (fizeram contas a quanto teria de pagar um casal com dois filhos-só por exemplo?).
- A qualidade do jogo muito má (exceptuo o Lusitânia, que foi a única equipa que mostrou trabalho de uma equipa profissional), criando-nos enorme nostalgia ao pensarmos nos excelentes espectáculos de Basquete que assistimos ao longo de muitos e bons anos.Houve jogos que mais pareciam encontros de ex.praticantes que se juntaram para "mandar umas bolas", tal a falta de jeito dos jogadores?/treinadores?
- Falta de humildade dos "dreams teams" que entraram a pensar no jogo seguinte e quando deram por ela, já era....
- Falta gritante de qualidade da maior parte dos estrangeiros, alguns deles autênticas "primas donnas", mas que mesmo assim continuam a tirar o lugar aos jovens (e menos jovens) Portugueses com a complacência dos treinadores nacionais preocupados sómente com os resultados a curto prazo.
Para quando o modelo Alemão? (obrigatoriedade de estarem em jogo no mínimo 2/3 jogadores nacionais)
- Para compôr o ramalhete, falta falar da arbitragem que por aquilo que se viu continua muito fraquinha.Erros em demasia (alguns de palmatória), os mesmos do custume (isto é que é uma coutada, hem?), e assim continua mais do mesmo, ou seja, uns senhores que nada fazem durante a semana e que ao fim de semana vão ganhar uns cobres (e não é pouco) mandando umas estridentes apitadelas, sem sofrer qualquer penalização pelos erros que cometem mesmo quando são grosseiros.Continuam intocáveis....
Devo dizer, e para finalizar que, o Lusitânia foi um justíssimo vencedor (para mim não foi surpresa), pois para além de ter mostrado trabalho técnico/táctico de uma equipa profissional, teve na humildade e qualidade da sua equipa (de longe com os melhores estrangeiros), a chave para esta vitória (prevejo que não seja a última).Individualmente destaque para aquele que devia (na minha opinião) ser o base das quinas, João Figueiredo...Resposta, tem-na o Valentim.
Quem será?
Enviar um comentário