quinta-feira, 15 de maio de 2008

Novo Modelo!!!!!

O diário desportivo A Bola brinda-nos na sua edição de hoje (15/o5/2008) com uma incursão sobre o novo modelo competitivo do Basquetebol nacional para a próxima época.
Muito ao estilo do "vamos medir o pulso", esta "encomenda" (porque é disso que se trata) deixa-nos algumas linhas possivelmente orientadoras da nova competição. A saber:

- 24 equipas distribuidas por duas divisões A1 e A2.
Na divisão A1 teremos, F.C. Porto, Ovarense, Ginásio, Vagos, Belenenses, Lusitânia, C.A.B. Madeira, Barreirense, Benfica, Guimarães, Física e Académica.
Na divisão A2 ficariam: Queluz, Illiabum, Sampaense, Esgueira, Angra, Sangalhos, Seixal, Atlético, Galitos F.C, mais as duas equipas que garantem o direito desportivo da C.N.B.1.

- Estas equipas disputariam uma fase regular a 2 voltas, em cada divisão, mais uma fase com jornadas cruzadas entre A1 e A2, num total de 34 jornadas.

- Fica também claro que as equipas da A1 poderão inscrever 3 estrangeiros e as equipas da A2 apenas 2, sendo que nas jornadas cruzadas as equipas da A1 estão autorizadas a utilizar os 3 estrangeiros contra os 2 da A2.

-Outra questão que começa a ser certeza é a da arbitragem. A divisão A1 terá 3 árbitros e a divisão A2 apenas 2, nas jornadas cruzadas A1 - A2, estarão presentes 3 árbitros.

Outras ideias:
- Punições para os clubes incumpridores, com possível exclusão da competição.
- Exigência de escalões de formação a todos os participantes, desde o mini-basquete, e ainda a possível inclusão de 2 ou 3 atletas oriundos dessa mesma formação nos plantéis principais.
- O objectivo das jornadas cruzadas é o de dar visibilidade à A2, com uma maior projecção mediática.
- Criação de uma comissão autónoma para fazer a gestão da prova.
- Apenas os estrangeiros têm obrigatoriedade de ter contratos profissionais, os Portugueses poderão ter ou não.

Após ler e reler fico ainda mais confuso, e cheio de vontade de fazer perguntas.

- Não será possível arranjar mais uma equipa para a A2? É que eu só conto 11.
- Com o país de tanga, não acham que são viagens longas a mais? Ou será que o patrocinador é uma empresa de combustíveis?
- Não era o Presidente da Federação que por altura da fase final da Taça de Portugal, achava injusto o número de estrangeiros entre Liga e Proliga?
- Já perguntaram aos cluges da Proliga que querem pôr na A1 se eles querem, ou podem?
- Porque é que em altura de vacas magras só os jogadores, treinadores e clubes estão dispostos a ficar com menos dinheiro?
- A punição dos incumpridores é só depois, ou tem efeitos retroactivos?
- Qual das competições tem hoje mais visibilidade?
- Será que os treinadores só estão preocupados com os seus contratos?


Estas são algumas das dúvidas que me assaltam, porque certezas tenho algumas, como por exemplo, a dança de cadeiras com actuais e ex-dirigentes, com árbitros e ex-árbitros vai ser vergonhosa e acabar mal, com muitos galos da Liga e da Federação para o mesmo poleiro. Também a história da formação vai fazer disparar os números de inscrições de jovens nas Associações, e que vamos ter jovens a aquecer os bancos uma época inteira.

Por fim uma palavra de clarificação. Convém não transformar conversas informais em reuniões de trabalho. Os principais protagonistas da modalidade e ao contrário do que tem sido dito, até ontem (14/05/2008) não tinham sido ouvidos.

2 comentários:

Anónimo disse...

E se os clubes destacados para a A1 não aceitarem (cenário mais do que provavel?)e nenhum da A2 aceitar subir(quase certo)?
Resposta - Todo este projecto de competição "vai á vida".Teremos o início de uma grande "tourada".Olé!!

Anónimo disse...

Mas cmo é possível trabalhar-se sobre um esquema que morreu ao fim de 13 anos e se queira impor este mesmo figurino com mais jogos mais viagens e menos dinheiro esta tudo viciado, e o seu ultimo paragrafo cai que nem uma luva para aqueles que levam e
trazem, coitada da Cornélia já dizia o Solnado