Esta concluída a 8ª jornada de Liga e Proliga, desta vez sem surpresas!
Na verdade, após quatro jornadas cruzadas, as equipas da Liga fizeram o pleno e ultrapassaram com maior ou menor dificuldade as equipas da Proliga.
No jogo que tive oportunidade de acompanhar, destaque para a excelente réplica dada pela equipa de Ílhavo ao campeão nacional Ovarense. Os números finais acabam por ser algo enganadores, dando a entender uma superioridade da Ovarense, que existiu mas que não foi assim tão acentuada. Durante boa parte do jogo o Illiabum jogou de igual para igual com a Ovarense. O jogo foi-se decidindo nos detalhes, como a marcação cerrada a Daniel Félix e na maior profundidade do banco vareiro, ao passo que do outro lado o Illiabum para além de não contar com Dinis Amorim, ainda viu Nate Daniels lesionar-se quando no quarto período o jogo estava a sete pontos.
Na Ovarense destaque para Pedro Azevedo que foi o jogador da reviravolta a favor da equipa da casa.
No Illiabum mais uma vez Daniel Félix foi o melhor num conjunto que parece estar a crescer.
Não é muito normal fazer esta referência, mas quero destacar a prestação do Fernando Rocha, num trio de arbitragem onde os outros dois se limitaram a olhar para o lado. Numa dupla de árbitros, quando um não tem qualidade já é um problema. Nos trios o problema é a dobrar.
Esta jornada fica mais uma vez marcada pela folga forçada de duas equipas da Proliga. A Federação que foi tão lesta a resolver o problema da Liga, podia também pensar numa solução para as folgas da Proliga, ou não. Por exemplo este fim-de-semana folgaram Sampaense e Queluz.
A solução será nestes casos organizar um jogo de exibição entre as duas equipas que folgam, em campo neutro, no interior do País.
O título do troféu será alternadamente "Troféu Belenenses" e "Troféu Lusitânia".
Na classificação do "Troféu Cruzadas Basquetebol Pensado" o Benfica é agora o comandante, com as equipas da Liga a dominarem os dez primeiros lugares.
14 comentários:
Júlio:
De acordo com a tua análise ao jogo de Ovar a provar que, como sempre, estives-te atento ao jogo o que originou uma correcta interpetração do mesmo.
De lamentar a triste e irresponsável atitude de outro representante da imprensa que ao ser destacado pelo seu jornal para fazer a cobertura do jogo, se limitou a passar o jogo inteiro a jogar Poker (impressionante, mas verdadeiro)no seu portátil.Como consequência, a peça que saiu no dia seguinte no jornal, que para além de ter muito pouca qualidade, provou que o jornalista esteve num outro pavilhão que não o de Ovar.Refiro-me ao representante do Record, que sendo frontalmente contra o fim do profissionalismo no Basquete (LPB), toma esta atitude que nem os amadores se atreveriam a tomar.
O basquete necessita de toda a imprensa e o Record é um jornal de referencia nacional, mas destes "jornalistas" decerto que a modalidade dispensa.Respeito, exige-se!!!
JCM
Concordo, plenamente.
Sem dúvida, que o jogo que este jornalista viu, não foi o mesmo, que eu vi.
Jornalistas, assim, o desporto não precisa.
Realmente e agora que leio atentamente a crónica do Record, esta mais parece uma mão cheia de lugares comuns, com uma análise quase feita através da estatística. Mas nem isso se confirma, pois até se verifica que a Ovarense perdeu 2 períodos, com uma equipa da Proliga.
Mas desse senhor já se espera tudo e pelo menos desta vez parece que não apareceu embriagado.
Este é mais um cola do jornalismo nacional, sempre na esperança de voltar a viver na época em que o basquetebol dava dinheiro, viagens à pato e outras benesses.
Este é um mau representante do Record, mas quem manda pode.
Nós aqui por Oliveira de Azeméis já nos vimos livres dele, agora aturem-no vocês!
Um Abraço
Oliveirense Sempre!
Contributos para a história do mau jornalismo: o Público no último Domingo afirmava que o Benfica contra o Barreirense teve um jogo fácil porque esteve sempre na frente no marcador..... quando bastava ver que no final do primeiro período o resultado era Benfica 18 - Barreirense 22!!!!
Este sr. é uma das virgens ofendidas com o fim da LCB.Pudera, acabaram-se as viagens, jantares, fins de semana em bons hotéis.Agora tudo o que sejam jogos de basquete é um sacrifício e marcam presença porque a isso são obrigados.É a imprensa que temos, com os mesmos "jornaleiros" há 30 anos, que mesmo assim ainda confudem um lance-livre com penalty.É o lobby da caneta enferrujada!!
Para que a modalidade se possa modernizar, terá que haver vassoura em muitos dos agentes e nos "escribas" teria de ser radical, tal a falta de qualidade e profissionalismo que acontece neste sector.Será que nos deixarão um dia?Será que vamos ter um dia igualdade para todos os clubes por parte destes eunucos?O basquete agradece....
Como era previsível, embora contra a vontade de muitos os clubes da LPB dominam as cruzadas, e penso que a diferença se vai acentuar com o decorrer da época, fundamentalmente devido à falta de trabalho (volume) da maioria dos clubes Proliga. Lembrem-se da fantástica entrevista do treinador do Eléctrico ao site da FPB, ou veja-se a falta de ambição e de sentido competitivo do treinador do Maia, antes do jogo com o FC Porto.
No entanto alguns têm razão, quando apelidam a Proliga como o verdadeiro basquete português, é verdade, um basquete sem trabalho, sem dificuldades para o jogador português se impôr (impõe-se por decreto, mesmo que trabalhe pouco), com pouca ambição, e com jogos de treta, sem nível nenhum.
Para os muitos tudo fizeram para acabar com o profissionalismo, parabéns, e bem vindos à mediocridade.
Sei que vou ser acusado (já o fui antes) de ser um dos que andaram a mamar na defunta, no entanto tal não é verdade, de maneira nenhuma.
Responder a este ultimo anónimo não é mais do que "chover no molhado", tal a cegueira e falta de realismo no seu comentário.No entanto, dizer só o que pelo visto desconhece e prova o quanto afastado está da realidade.São várias as equipas da Proliga que treinam bidiáriamente, que treinam com tanta ou mais qualidade do que as da Liga.Diferenças a nível de treino, zero.Diferenças a nível de plantéis, aí sim, só o facto de as da Liga terem mais um jogador estrangeiro, faz a diferença.E se o anónimo acompanha minimamente o basquete já concluiu como todos que, a maioria das equipas da proliga com mais um estrangeiro fariam miséria nos confrontos directos com as da liga.Mesmo assim é o que já se viu e vai continuar a ver.Conhece mais algum campeonato em que os "secundários" ganham, e não poucas vezes, aos tubarões?É admissível que haja vencedores da Proliga sobre os da Liga?Quem é que trabalha melhor?Quem são os profissionais?Um concelho:organize essas ideias e não chore mais pela morte da sua Sra.
Para o penúltimo anónimo:mesmo que fosse verdade o que escreve (e está muito longe da realidade), isso é motivo justificar a atitude do seu colega?Jogar Poker ao assitir a um jogo que supostamente devia comentar?A si nunca ninguém viu semelhante atitude e devia também mostrar a sua indignação.
Ou não??
a título de curiosidade, o Sangalhos com "mais" um estrangeiro fez miséria com o Guimarães!
Já agora meu colega?
Estão doidos.
Desculpem o acrescento, de onze equipas conheço bem a realidade de duas (não treinam bi-diariamente e uma delas nem diariamente), segundo a entrevista do treinador do Eléctrico esta equipa também não o faz, logo vamos em três.
Se as outras oito o fazem óptimo!
Nunca falei em qualidade!
Só houve até agora 5 vitórias em (...) jogos, penso que estas ainda serão menos frequentes para a frente.
Reconheço que em cima há também uma enorme falta de qualidade, mas continuo a defender o profissionalismo, no entanto um profissionalismo adaptado a realidade basquetebolistica portuguesa, esta situação vai-nos atirar para o marasmo, que o esforço de alguns (Palma, Araújo)por momentos nos tirou.
Onde está a cegueira? Em quem não quer ler com atenção declarações como as do treinador do Eléctrico, ou do Maia?
Eu tenho as ideias bem organizadas, outros não sei?
Quanto a POKER não jogo, nem vi ninguém a jogar.
Eu também sou a favor do profissionalismo, mas quem é que o paga? Eu também quero jogadores, treinadores, dirigentes profissionais com treinos bi-diários, mas quem é que paga tudo isso? A LCB acabou porque pura e simplesmente não há dinheiro em Portugal para existir uma Liga Profissional. Ponto Final. E depois de 10 anos de LCB os seus clubes nada fizeram, particularmente os mais importantes e que mandavam efectivamente na orgazinação, nada fizeram, repito, para a competição gerar mais receitas. Contentaram-se que existisse dinheiro para eles serem profissionais (Benfica, Porto, Ovarense, etc) e acumularem títulos. E nunca se preocuparam com os outros. Apesar de custar a muitos, a LCB caiu de podre. Não arranjem desculpas.
Gaia, Vasco da Gama, Beira-Mar,Galitos,Esgueira,Aveiro Basquete,Sangalhos,Illiabum,Leiria basquete,Santarem Basquete,Estrelas da Avenida,PT,Queluz,Belenenses,Montijo,Atlético,Seixal,Almada,Lusitânia e mais algum que me pode estar a passar, já passaram pelo basquete "profissional" o tal que é a cura para todos os males.Aonde estão hoje esses clubes, sabendo nós que houve diferenças nas razões da saída.Pergunto, serão todos os directores destes clubes pessoas que não têm visão ao contrário dos iluminados (poucos) que tanto defendem o "profissionalismo"?
Afinal quem são os burros?
Em que país é que vivem os "liguistas"?Será em Portugal?
Será que já acordaram para a realidade do país?Que mal tem assumir as dificuldades e aceitar que o basquete possível é o da proliga?É alguma vergonha?Andam de fato e gravata e com a roupa interior rôta, estes "liguistas"!!
Oliveirense, Estoril,Algés....
Tanta mudança, mas os "jornaleiros" continuam os mesmos....
Alguns especializaram-se....no poker.eh,eh,eh,eh...
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